Lógica Proposicional - Conectivo e Tabela-Verdade |
Como vimos em Lógica Proposicional - Introdução, a lógica proposicional é um estudo que envolve operações com proposições e nem toda oração é uma proposição.
Neste artigo trataremos do cálculo proposicional. O cálculo é o estudo da linguagem proposicional. Ele estuda basicamente seis símbolos:
- Negação: ~ ou $$\neg$$ ou ! ou not ou não.
- Conjunção: $$\wedge$$ ou && ou and ou e.
- Disjunção Inclusiva: $$\vee$$ ou || ou or ou ou.
- Disjunção Exclusiva: $$\veebar$$ ou ^ ou xor ou ou...ou...
- Implicação: $$\rightarrow$$ ou se...então...
- Bi-implicação: $$\leftrightarrow$$ ou ...se e somente se...
Observação importante: os conectivos !, &&, || e ^ são usados, geralmente, em linguagem de programação e são chamados de operadores lógicos.
Apesar do estudo da linguagem proposicional ser formal, apresentaremos, muitas vezes, proposições na linguagem portuguesa.
Toda sentença (declarativa) que trabalharemos será, como o próprio nome diz, ou verdadeira ou falsa, mas nunca ambas simultaneamente. Daí a lógica clássica ser chamada de lógica bivalente. Existem várias notações para designarmos
os valores verdade ou valores lógicos das sentenças, mas adotaremos a linguagem natural e não a notação booleana, descoberta por George Boole (1815 - 1864), onde 1 designa o valor verdade verdadeiro e 0 designa o valor verdade falso. Usaremos letras maiúsculas do alfabeto romano para representar as proposições.
Sentença Declarativa: é passível de ser considerada ou verdadeira ou falsa.Lógica Bivalente: afirma que toda sentença declarativa que expressa uma proposição tem exatamente um valor de verdade: ou verdadeiro ou falso.
Índice
- George Boole
- A linguagem universal da lógica
- Vocabulário
- Negação de proposição
- Conjunção de proposição
- Disjunção inclusiva de proposição
- Disjunção exclusiva de proposição
- Implicação de proposição
- Bi-implicação de proposição
- Leituras que os conectivos podem ter na linguagem natural
- O que você aprendeu
George Boole (Foto: Cody Behles / VisualHunt) CC BY-NC |
George Boole
George Boole nasceu na Inglaterra, mas aos 25 anos de idade mudou-se para a Irlanda, onde viveu até sua morte e lecionou matemática em Queen´s College em Cork. Publicou "Uma Investigação das Leis do Pensamento", em 1854, conseguindo simplificar a lógica em uma álgebra simples, conhecida como álgebra de Boole. Morreu aos 49 anos de idade, vítima de pneumonia.
A linguagem universal da lógica
A linguagem universal da lógica, segundo Abe, Scalzitti e Filho (2002, p. 24), é constituída pela Teoria dos Conjuntos.
Vocabulário
Para representar as variáveis proposicionais utilizaremos as letras do alfabeto romano, conhecido também como alfabeto latino, maiúsculas, numeradas ou não. Exemplos:
- Finitas: A, B, C, D, E, F, G...
- Infinitas: A1, A2, A3, ..., B1, B2, B3, ..., C..., ...
Observação importante: uma é finita, porque o nosso alfabeto é limitado enquanto que os números não.
Para representar os conectivos lógicos utilizaremos o $$\neg$$ para a negação, $$\wedge$$ para a conjunção, $$\vee$$ para a disjunção inclusiva, $$\veebar$$ para a disjunção exclusiva, $$\rightarrow$$ para a implicação e $$\leftrightarrow$$ para a bi-implicação.
Parênteses, colchetes e chaves serão utilizados no auxílio da compreensão da sentença.
As letras maiúsculas V e F serão usadas, respectivamente, para simbolizar verdadeiro e falso, e não usaremos elas para simbolizar proposição.
Negação de proposição
A negação de uma proposição $$\text{P}$$ é uma outra proposição cujo valor lógico é sempre oposto ao da proposição original.
Dada a proposição $$\text{A}$$ podemos considerar a proposição $$(\neg \text{A})$$ denominada a negação de A. Como $$\text{A}$$ é ou verdadeira ou falsa, a tabela-verdade da negação toma a seguinte forma:
$$\text{A}$$ | $$(\neg \text{A})$$ |
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Vimos pela tabela acima que a sentença $$\text{A}$$ é verdadeira se e somente se sua negação é falsa. Observemos os exemplos:
- Seja $$\text{A} \equiv (1 + 3 = 4)$$ no caso, verdadeira, então $$(\neg \text{A}) \equiv \neg (1 + 3 = 4)$$ constitui uma sentença falsa. Na aritmética comum, costuma-se escrever a última expressão como $$1 + 3 \not= 4$$.
- Seja $$B \equiv (2 \in \{1, 3, 5\})$$ no caso, falsa, então $$(\neg \text{B}) \equiv \neg (2 \in \{1, 3, 5\})$$ constitui uma sentença verdadeira. Na linguagem da Teoria dos Conjuntos, a última expressão é usualmente escrita como $$2 \notin \{1, 3, 5\}$$.
- Seja $$C \equiv$$ "A terra gira em torno do sol" (verdadeira). Sua negação é $$(\neg C) \equiv$$ "A terra não gira em torno do sol".
- Seja $$D \equiv$$ "A cidade de São Paulo é pequena" (falsa). Sua negação é $$(\neg D) \equiv$$ "A cidade de São Paulo não é pequena".
Mas nem tudo é um mar de rosas, existem sentenças que a negação é delicada, tais como:
- $$H \equiv$$ "Todo homem é mortal".
- $$P \equiv$$ "Existem pessoas inseguras".
O leitor deve ter negado semelhante a isto:
- $$\neg \text{H} \equiv$$ "Nenhum homem é mortal".
- $$\neg \text{P} \equiv$$ "Não existem pessoas inseguras".
Infelizmente há um equívoco nisso, para saber mais sobre negação veja Lógica Proposicional - Negação de todo e nenhum, porque foge do escopo deste artigo.
Observação importante: o símbolo $$\equiv$$ significa, na lógica, equivalência.
Conjunção de proposição
Dadas as sentenças $$\text{A}$$ e $$\text{B}$$ podemos considerar a nova proposição $$(\text{A} \wedge \text{B})$$, a conjunção de $$\text{A}$$ e $$\text{B}$$.
O valor verdade da sentença $$(\text{A} \wedge \text{B})$$ depende da veracidade ou falsidade da proposição $$\text{A}$$ e da proposição $$\text{B}$$. Logo, a tabela-verdade da sentença $$(\text{A} \wedge \text{B})$$ possui quatro possibilidades de valores verdade para as atômicas $$\text{A}$$ e $$\text{B}$$, e toma a seguinte forma:
$$\text{A}$$ | $$\text{B}$$ | $$(\text{A} \wedge \text{B})$$ |
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Observando a tabela-verdade da conjunção, podemos postular que a sentença $$(\text{A} \wedge \text{B})$$ é verdadeira se e somente se ambas as atômicas $$\text{A}$$ e $$\text{B}$$ são verdadeiras, e que a proposição é falsa se e somente se uma das proposições $$\text{A}$$ ou $$\text{B}$$ for falsa. Observemos os exemplos:
- $$[(2 + 4 = 6) \wedge (1 \le 2)]$$. Esta proposição é verdadeira.
- $$[(2 + 4 = 6) \wedge (1 \ge 2)]$$. Esta proposição é falsa.
- $$[(2 + 4 = -6) \wedge (1 \le 2)]$$. Esta proposição é falsa.
- $$[(2 + 4 = -6) \wedge (1 \ge 2)]$$. Esta proposição é falsa.
- A Terra é redonda e a Terra gira em torno do sol. Esta proposição é verdadeira.
- A Terra é redonda e a Terra não gira em torno do sol. Esta proposição é falsa.
- A Terra não é redonda e a Terra gira em torno do sol. Esta proposição é falsa.
- A Terra não é redonda e a Terra não gira em torno do sol. Esta proposição é falsa.
Convém frisar algumas diferenças entre os conectivos $$\wedge$$ (lógica) e $$\text{e}$$ (alfabeto latino). Na linguagem proposicional, se $$\text{A}$$ e $$\text{B}$$ são fórmulas, então $$(\text{A} \wedge \text{B})$$ e $$(\text{B} \wedge \text{A})$$ são logicamente equivalentes. Com efeito, vejamos os exemplos seguintes:
- $$(2 + 2 = 4 \wedge 1 \le 2)$$. Esta sentença é verdadeira.
- $$(1 \le 2 \wedge 2 + 2 = 4)$$. Esta sentença é verdadeira.
Ambos possuem o mesmo significado, perante a lógica.
Na linguagem natural, porém, nem sempre isto ocorre. Vejamos o seguinte exemplo:
- Sejam $$\text{A} \equiv \text{Maria casou}$$ e $$\text{B} \equiv \text{Maria teve um filho}$$. $$(\text{A} \wedge \text{B})$$ representa a sentença $$\text{Maria casou e Maria teve um filho}$$. $$(\text{B} \wedge \text{A})$$ representa a sentença $$\text{Maria teve um filho e Maria casou}$$. Neste caso, nota-se, não há uma equivalência entre as sentenças $$(\text{A} \wedge \text{B})$$ e $$(\text{B} \wedge \text{A})$$. Na linguagem natural insinua-se, quase sempre, uma certa sequência temporal e as vezes uma implicação de causalidade.
Isso se aplica aos demais conectivos.
Disjunção inclusiva de proposição
Dadas as proposições $$\text{A}$$ e $$\text{B}$$ podemos considerar a nova proposição $$(\text{A} \vee \text{B})$$, a disjunção inclusiva de $$\text{A}$$ e $$\text{B}$$.
O valor verdade da sentença $$(\text{A} \vee \text{B})$$ depende da veracidade ou falsidade da proposição $$\text{A}$$ e da proposição $$\text{B}$$. Logo, a tabela-verdade da sentença $$(\text{A} \vee \text{B})$$ possui quatro possibilidades de valores verdade para as atômicas $$\text{A}$$ e $$\text{B}$$, e toma a seguinte forma:
$$\text{A}$$ | $$\text{B}$$ | $$(\text{A} \vee \text{B})$$ |
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Postulamos que a proposição $$(\text{A} \vee \text{B})$$ é verdadeira se e somente se uma das proposições, ou ambas, $$\text{A}$$ e $$\text{B}$$ são verdadeiras. A sentença $$(\text{A} \vee \text{B})$$ adquiri o valor verdade falso se e somente se as proposições simples $$\text{A}$$ e $$\text{B}$$ forem possuidoras do valor verdade falso. Observemos os exemplos:
- $$[(2 + 4 = 6) \vee (1 \le 2)]$$. Esta proposição é verdadeira.
- $$[(2 + 4 = 6) \vee (1 \ge 2)]$$. Esta proposição é verdadeira.
- $$[(2 + 4 = -6) \vee (1 \le 2)]$$. Esta proposição é verdadeira.
- $$[(2 + 4 = -6) \vee (1 \ge 2)]$$. Esta proposição é falsa.
- A Terra é redonda ou a Terra gira em torno do sol. Esta proposição é verdadeira.
- A Terra é redonda ou a Terra não gira em torno do sol. Esta proposição é verdadeira.
- A Terra não é redonda ou a Terra gira em torno do sol. Esta proposição é verdadeira.
- A Terra não é redonda ou a Terra não gira em torno do sol. Esta proposição é falsa.
Na linguagem natural, muitas vezes, o conectivo ou possui ideia de exclusão: "Clederson vai ao treino ou vai à igreja". Neste caso, é claro que o Clederson vai fazer uma coisa ou outra, mas não ambas simultaneamente. O conectivo que leva em conta essa frase chama-se disjunção exclusiva.
Uma disjunção é verdadeira quando uma das sentenças constituintes é verdadeira ou, também, quando ambas são verdadeiras simultaneamente.
Disjunção exclusiva de proposição
O conectivo da disjunção inclusiva considera frases como "Clederson vai ao treino ou vai à igreja" verdadeiro, mas na linguagem natural, muitas vezes, isso não é verdade. É possível a mesma pessoa está em dois lugares simultaneamente? O conectivo que trata desta exclusividade é o que apresentaremos agora.
Dadas as proposições $$\text{A}$$ e $$\text{B}$$ podemos considerar a nova proposição $$(\text{A} \veebar \text{B})$$, a disjunção exclusiva de $$\text{A}$$ e $$\text{B}$$.
O valor verdade da sentença $$(\text{A} \veebar \text{B})$$ depende da veracidade ou falsidade da proposição $$\text{A}$$ e da proposição $$\text{B}$$. Logo, a tabela-verdade da sentença $$(\text{A} \veebar \text{B})$$ possui quatro possibilidades de valores verdade para as atômicas $$\text{A}$$ e $$\text{B}$$, e toma a seguinte forma:
$$\text{A}$$ | $$\text{A}$$ | $$(\text{A} \veebar \text{B})$$ |
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A diferença entre a disjunção inclusiva e a disjunção exclusiva, é que a exclusiva, como o próprio nome diz, só será verdadeira se e somente se uma parte for falsa e a outra verdadeira (independentemente da ordem). Observemos os exemplos:
- Ou você corre ou você pula.
- Ou dois é par ou dois é impar.
- Ou a Terra é rondada ou a Terra é quadrada.
Implicação de proposição
Dadas as proposições $$\text{A}$$ e $$\text{B}$$ podemos considerar a nova proposição $$(\text{A} \rightarrow \text{B})$$ a implicação de $$\text{A}$$ por $$\text{B}$$.
A proposição $$\text{A}$$ chama-se antecedente ou suficiente da implicação $$(\text{A} \rightarrow \text{B})$$ e $$\text{B}$$ chama-se consequente ou necessário da implicação $$(\text{A} \rightarrow \text{B})$$.
O valor verdade da sentença $$(\text{A} \rightarrow \text{B})$$ depende da veracidade ou falsidade da proposição $$\text{A}$$ e da proposição $$\text{B}$$. Logo, a tabela-verdade da sentença $$(\text{A} \rightarrow \text{B})$$ possui quatro possibilidades de valores verdade para as atômicas $$\text{A}$$ e $$\text{B}$$, e toma a seguinte forma:
$$\text{A}$$ | $$\text{B}$$ | $$(\text{A} \rightarrow \text{B})$$ |
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Postulamos que a proposição $$(\text{A} \rightarrow \text{B})$$ é falsa se e somente se o antecedente $$\text{A}$$ é verdadeiro e o consequente $$\text{B}$$ é falso. Nos demais casos, a proposição $$(\text{A} \rightarrow \text{B})$$ é verdadeira. Segue alguns exemplos para maior compreensão.
- Se chover, então eu saio.
- Se chover, então eu não saio.
- Se não chover, então eu saio.
- Se não chover, então eu não saio.
Realcemos algumas considerações sobre a tabela-verdade da implicação.
Leis casuais: quando a implicação lógica é interpretada como causa na linguagem natural.
A tabela é positivamente obscura no uso ordinário. Vejamos o exemplo abaixo.
Sejam as sentenças $$\text{A} \equiv$$ "Se este pote d'água for colocado no fogo no instante X" e $$\text{B} \equiv$$ "A água congelará".
A sentença $$\text{A}$$ só é falsa, se o pote não for colocado no instante X.
Consideremos a sentença $$(\text{A} \rightarrow \text{B}) \equiv$$ "Se este pote d'água for colocado no fogo no instante X, então a água congelará".
Considerando a sentença $$\text{A}$$ falsa e de acordo com a tabela-verdade da implicação, a proposição $$(\text{A} \rightarrow \text{B})$$ é verdadeira, independentemente do valor verdade de $$\text{B}$$, o que configura uma situação absurda, porque não tem como um pote d'água congelar dentro do fogo.
Então caros leitores, tomem muito cuidado ao tentar transcrever a lógica para a linguagem natural. Muitas situações o antecedente não é suficiente para o consequente.
Bi-implicação de proposição
Dadas as proposições $$\text{A}$$ e $$\text{B}$$ podemos considerar a nova proposição $$(\text{A} \leftrightarrow \text{B})$$ a bi-implicação de $$\text{A}$$ e $$\text{B}$$.
O valor verdade da sentença $$(\text{A} \leftrightarrow \text{B})$$ depende da veracidade ou falsidade da proposição $$\text{A}$$ e da proposição $$\text{B}$$. Logo, a tabela-verdade da sentença $$(\text{A} \leftrightarrow \text{B})$$ possui quatro possibilidades de valores verdade para as atômicas $$\text{A}$$ e $$\text{B}$$, e toma a seguinte forma:
$$\text{A}$$ | $$\text{B}$$ | $$(\text{A} \leftrightarrow \text{B})$$ |
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Postulamos que a proposição $$(\text{A} \leftrightarrow \text{B})$$ é falsa se e somente se as sentenças forem possuidoras de valor verdade divergentes. Segue alguns exemplos para maior compreensão.
- A Terra é redonda se e somente se a lua é um satélite. Esta sentença é verdadeira.
- Quatro é um número par se e somente se é divisível por dois. Esta sentença é verdadeira.
- Cinco é um número impar se e somente se não é divisível por dois. Esta sentença é verdadeira.
- A Terra é quadrada se e somente se a lua é um satélite. Esta sentença é falsa.
- Quatro é um número par se e somente se é divisível por três. Esta sentença é falsa.
Leituras que os conectivos podem ter na linguagem natural
A seguir apresentamos algumas leituras que a negação, conjunção, disjunção inclusiva, disjunção exclusiva, implicação e bi-implicação podem ter na linguagem natural.
¬A | A ^ B | A v B | AvB | A $$\rightarrow$$ B | A $$\leftrightarrow$$ B |
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Não A
|
A e B
|
A ou B
|
Ou A ou B
|
Se A, então B
|
A se e só se B
|
Não se dá que A
|
A, mas B
|
Ambos
|
Se A, isto significa que B
|
A se e somente se B
|
|
Não é fato que A
|
A, embora B
|
Tendo-se A, então B
|
A quando e somente quando B
|
||
Não é verdade que A
|
A, assim como B
|
Quando A, então B
|
A equivale a B
|
||
Não é que A
|
A e, além disso, B
|
Sempre que A, B
|
B equivale a A
|
||
Não se tem A
|
Tanto A como B
|
B, sempre que tenha A
|
A quando e somente quando B
|
||
A e também B
|
B, contanto que A
|
Uma condição necessária e suficiente A é B
|
|||
Não só A, mas também B
|
A é condição suficiente para B
|
Uma condição necessária e suficiente B é A
|
|||
A, apesar de B
|
B é condição necessária para A
|
A é condição necessária e suficiente para B
|
|||
Uma condição suficiente para B é A
|
B é condição necessária e suficiente para A
|
||||
Uma condição necessária para A é B
|
|||||
B, quando A
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B, no caso de A
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|||||
A, só se B
|
|||||
A, somente quando B
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A, só no caso de B
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A implica B
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A acarreta B
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B é implicada por A
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O que você aprendeu
Este artigo lançou muitos novos conceitos em seu caminho, mas com o objetivo de validar o que você já veio usando no seu dia-a-dia. Apresentamos a linguagem universal da lógica, vocabulário, os seis conectivos e as suas leituras. Especificamente, você aprendeu:
- Os seis conectivos da lógica ($$\neg$$, $$\wedge$$, $$\vee$$, $$\veebar$$, $$\rightarrow$$ e $$\leftrightarrow$$).
- Vocabulário da lógica proposicional
- A linguagem universal da lógica.
- Tabela-Verdade dos seis conectivos.
- Leituras dos seis conectivos.
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Referência Bibliográfica
ABE, J. M; SCALZITTI, A; FILHO, J. I. S. Introdução à Lógica para a Ciência da Computação. 2. ed. São Paulo: Arte & Ciência, 2002. 247 p.
BATISTA, G. A; GENARO, F. C; ARDONIRIO, J. J; SANTOS, I. F. Grandes Nomes: influenciando a informação. 2015. 78 f. Pesquisa (Graduação em Ciência da Computação) - Universidade Paulista, São Paulo, 2015.
GERSTING, A. L. Fundamentos Matemáticos para a Ciência da Computação: um tratamento moderno de matemática discreta. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012. 597 p.
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